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Os benefícios da Acupuntura no Esporte

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O grande interesse pela prática de esportes nunca foi tão alta. O aumento da participação em  esportes organizados com finalidade recreativa e a busca por um corpo perfeito, vem sendo cada vez maior  para todas as idades e em ambos os sexos. Em contrapartida o aumento da incidência de lesões acompanhou o aumento da prática esportiva. A maioria é composta de pequenas distensões, luxações e machucados, dores localizadas e entorses.  Alguns sintomas  são devidos ao excesso da prática outros por falta de orientação de um profissional da área.

O uso da Acupuntura no tratamento de lesões esportivas não é novo, porém somente agora tem sido descoberta sua efetividade clínica e seu potencial, devido aos bons resultados na reabilitação de atletas.

Um estudo realizado em 2002 na Faculdade de Medicina Chinesa de Seul, e publicado pela Neuroscience Letters, investigou o efeito da Acupuntura na resistência em ratos corredores em esteira. Concluiu-se que o tempo para levar a exaustão aumentou significantemente depois da aplicação da acupuntura.

A seguinte pergunta fica:  Será que isso não seria bom para atletas maratonistas, ciclistas, lutadores e demais esportistas que gostariam de aumentar seu desempenho?atleta

Investimos em equipamentos para nossas bikes, tênis modernos para corridas, suplementação, roupas, treinamos e treinamos cada vez mais e ás vezes nosso desempenho não melhora. Será que não devemos investir mais na nossa saúde com a Acupuntura e tratamentos Fisioterapêuticos?

Através  da Acupuntura  podemos nos beneficiar de “ajustes” necessários, físicos, neurológicos, fisiológicos  e emocionais  para o aumento do nosso desempenho durante as atividades esportivas.

Alguns benefícios da Acupuntura para o Atleta :

  Diminui a inflamação
  Reduz o inchaço
  Relaxa os músculos e alivia os espasmos
  Diminui hematomas
 Diminui a resposta à dor
  Melhora a circulação sanguínea local,  aumenta o fornecimento de nutrientes e remove os  lixo matabólico facilitando a cicatrização
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Bom treino!

Dr.Christofer Rocha
Fisioterapeuta Especialista em Acupuntura
Certificado em Barpodometria e Podoposturologia

CREFITO 115.361-F
51. 96637277

51. 3541.3000
Site: http://www.christoferrocha.com.br/

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Ácido Láctico: O “vilão dos esportes” ele é tão malvado assim?

acido-laticoAté pouco tempo atrás, muitos técnicos, médicos e leigos acreditavam que o ácido láctico era responsável por uma série de problemas atléticos – fadiga, dores musculares, cãibras, limiar anaeróbio e débito de oxigênio. Porém, atualmente, essa explicação simples e única para tantos males fisiológicos perdeu seu crédito. Na verdade, reconhece-se hoje, que o ácido láctico tem importantes funções no metabolismo. Longe de ser um “vilão”, o ácido láctico é uma substância essencial, utilizada no fornecimento de energia, na eliminação do carboidrato proveniente da alimentação, na produção de glicose e no aumento da resistência física em situações extenuantes.

Novas pesquisas têm sido responsáveis por essa forma “positiva” com a qual o ácido láctico está sendo visto. Apesar delas reconhecerem que o acúmulo de ácido láctico no sangue e nos músculos pode interferir no estímulo nervoso de contração muscular e no processo de produção necessário para essa contração, ressaltam também que o ácido láctico é metabolizado muito rapidamente, e que a quantidade de ácido láctico no sangue e nos músculos, a qualquer instante, é extremamente menor que a grande quantidade que é continuamente formada e eliminada pelo organismo.

Sabemos hoje, que o ácido láctico é formado e eliminado continuamente e em alta velocidade, mesmo em repouso e em músculos adequadamente oxigenados. Também, que um aumento na concentração de ácido láctico no sangue significa apenas que o índice de sua entrada no sangue excedeu o índice de sua eliminação. Durante o repouso, a quebra da glicose parece ser a fonte principal para sua formação.

Segundo a hipótese do Paradoxo da Glicose, o carboidrato absorvido, oriundo da alimentação, entra na circulação sanguínea principalmente na forma de glicose. Entretanto, a maior parte ao invés de entrar no fígado, alcança a circulação geral e se distribui em diversos pontos, inclusive na musculatura esquelética, onde ocorre a conversão da glicose em ácido láctico. Em seguida, o ácido láctico retorna à circulação onde é levado até o fígado e finalmente transformado em glicogênio.

Esta manobra fisiológica, permite a eliminação rápida do grande volume de carboidrato que chega à circulação após uma refeição rica em carboidratos. Com isso, o organismo evita uma reação brusca à insulina o que levaria a um quadro de hipoglicemia (pico de insulina).

O ácido láctico, quando formado em locais onde há quebra de glicose ou glicogênio em alta velocidade, pode em seguida, atingir lugares onde pode servir de “combustível” para formação de glicose ou ressíntese do glicogênio.

Com o início do exercício, há uma enorme aceleração na velocidade de quebra do glicogênio muscular, na absorção e na quebra da glicose. O aumento na quebra de glicose conduz inevitavelmente a um aumento na produção de ácido láctico. Embora o nível de ácido láctico durante o exercício dependa de vários fatores, a duração e a intensidade do exercício são as determinantes principais. Conseqüentemente, há um aumento na concentração de ácido láctico no sangue porque o ácido láctico do músculo é “derramado” no sangue.

Se o exercício for sub-máximo, com o decorrer do tempo, o sistema de produção de energia oxidativa e de utilização de gorduras se torna mais efetivo, o que diminui a produção de ácido láctico. E ainda, o ácido láctico que é produzido em determinados tecidos (ex: musculatura esquelética), pode durante o próprio exercício, ser consumido por outros tecidos (ex: coração, intestino). Isso, além de eliminar o ácido láctico, poupa também as reservas limitadas de glicogênio do organismo.

Portanto, o atleta e o técnico devem aprender a lidar com o ácido láctico de uma forma mais eficaz.

O principal objetivo das estratégias de treinamento deve ser minimizar a produção de ácido láctico e aumentar sua eliminação.

Treinamentos de alta intensidade irão maximizar as adaptações necessárias para aumentar a utilização de oxigênio (aumentam o VO2 máx.). Em decorrência disso, o atleta se torna menos dependente da quebra de carboidratos em ácido láctico (metabolismo anaeróbio).

O treinamento prolongado sub-máximo tem a vantagem de induzir as adaptações musculares que reduzirão a velocidade de formação do ácido láctico, além de aumentar sua velocidade de eliminação.

Treinamentos que envolvem natação, ciclismo e corrida por muitos quilômetros, parecem causar um aumento máximo na capilaridade e na capacidade mitocondrial dos músculos esqueléticos. Essa capacidade aumenta o uso de gorduras como combustível e, conseqüentemente, diminui a produção de ácido láctico. Além disso, uma maior capacidade mitocondrial aumenta o consumo de ácido láctico como combustível energético, facilitando sua eliminação do organismo.

Por: Prof. Sérgio Bunioto

Fonte: http://www.carrijo.com.br